domingo, 4 de janeiro de 2009
Recomeço
O primeiro passo foi fazer as malas. Depois deixar tudo arrumado, desligar a luz, o gás, a água, cobrir os móveis e eletrodomésticos. Fechar as janelas, as persianas, deixar uma fresta de luz e vento para que o apartamento respirasse, ainda que pouco.
Algum tempo depois do último recado deixado por aqui (Outubro? Como assim? Faz tanto tempo...) conferi as portas e o que desse pra salvar da geladeira. E fiz jus ao cúmulo da rebeldia: mesmo morando sozinha, fugi de casa.
Troquei as poucas panelas e os malabarismos com a mínima louça suja pelo conforto da casa das tias. E como boa moça, ajudei a descascar batatas, dobrar meias e passar manteiga nas torradas. E depois dos meses como promissora dona de casa e fiel aos princípios da odisséia de morar só, me rendi. Nada como acordar de manhã e já sentir o cheirinho do café pronto, da pamonha quentinha; Nada como ter boa companhia pra assistir filme antigo na TV ou salvar um jogo de Paciência (que pode muito bem ser jogada a três, sabem?).
Eu abandonei meus lares (o de Brasília e este sítio cibernético) pra sentir – verbo intransitivo mesmo. Mais que escrever (e contar sobre o fenômeno da geração espontânea na pia da cozinha), meu lema de fim de ano foi viver. E deu certo: ganhei novas lembranças, histórias, decepções e aprendizados.
Atualmente em Ilhéus, paraíso que amo, tirando casquinha do computador do meu irmão (e aproveitando a soneca dele) vim aqui tirar o pó deste cantinho, e regar as flores, como a doce Ana bem sugeriu. Vale contar as promessas de ano novo? Uma só então: prometo abdicar de parte dessa minha mania de perfeição, de não escrever porque acho que não vai estar à altura de tudo que tem acontecido ou que tenho aprendido e visto de lindo nos blogs aqui ao lado. Tem muita história boa, muitos livros lidos, muitas músicas apreciadas e algumas fotos não reveladas (nem mesmo registradas) pra dividir. Mas prometo fazer o máximo possível pra dividir com quem passa por aqui.
Algum tempo depois do último recado deixado por aqui (Outubro? Como assim? Faz tanto tempo...) conferi as portas e o que desse pra salvar da geladeira. E fiz jus ao cúmulo da rebeldia: mesmo morando sozinha, fugi de casa.
Troquei as poucas panelas e os malabarismos com a mínima louça suja pelo conforto da casa das tias. E como boa moça, ajudei a descascar batatas, dobrar meias e passar manteiga nas torradas. E depois dos meses como promissora dona de casa e fiel aos princípios da odisséia de morar só, me rendi. Nada como acordar de manhã e já sentir o cheirinho do café pronto, da pamonha quentinha; Nada como ter boa companhia pra assistir filme antigo na TV ou salvar um jogo de Paciência (que pode muito bem ser jogada a três, sabem?).
Eu abandonei meus lares (o de Brasília e este sítio cibernético) pra sentir – verbo intransitivo mesmo. Mais que escrever (e contar sobre o fenômeno da geração espontânea na pia da cozinha), meu lema de fim de ano foi viver. E deu certo: ganhei novas lembranças, histórias, decepções e aprendizados.
Atualmente em Ilhéus, paraíso que amo, tirando casquinha do computador do meu irmão (e aproveitando a soneca dele) vim aqui tirar o pó deste cantinho, e regar as flores, como a doce Ana bem sugeriu. Vale contar as promessas de ano novo? Uma só então: prometo abdicar de parte dessa minha mania de perfeição, de não escrever porque acho que não vai estar à altura de tudo que tem acontecido ou que tenho aprendido e visto de lindo nos blogs aqui ao lado. Tem muita história boa, muitos livros lidos, muitas músicas apreciadas e algumas fotos não reveladas (nem mesmo registradas) pra dividir. Mas prometo fazer o máximo possível pra dividir com quem passa por aqui.
Um 2009 simples, sincero, altruísta, doce, amigo, ecológico, saudável, inteligente, sensível, divertido, e esperançoso pra todos nós.
link | posted by Lari Bueno at 17:37
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